A urbe é a concentração de gentes e serviços materializada em cidade construída. Não há cidade sem um local para a construir. E é a geografia desse local que determina parte do carácter da cidade construída. Materiais, clima, níveis de água. Mas mais do que tudo isto, é a topografia do terreno que condiciona totalmente a forma da cidade na paisagem, assim como a vivência dentro dela.
E esta cidade começou por servir um porto de abrigo, resguardado do mar tempestuoso e capaz para grande navios, olhemos para as escarpas pétreas que mergulham nas águas do Douro. O porto era bom, a cidade cresceu, o Porto foi trepando pelas margens íngremes. Séculos depois, já não se via uma pequena povoação na margem direita do Douro, mas uma grande cidade.
Hoje quem pensa no Porto também pensa em Prelada, Foz, Antas. Mas onde tudo começou foi nas escarpas íngremes. As escadas de granito que vemos nestas imagens são como uma peça de DNA que tanto nos diz sobre esta cidade. A conquista da paisagem pelo Homem está aqui patente. Não podemos deixar de ocupar, pois somos humanos. Mas podemos decidir como queremos esta paisagem que criamos. Eu gosto destas escadas.
E esta cidade começou por servir um porto de abrigo, resguardado do mar tempestuoso e capaz para grande navios, olhemos para as escarpas pétreas que mergulham nas águas do Douro. O porto era bom, a cidade cresceu, o Porto foi trepando pelas margens íngremes. Séculos depois, já não se via uma pequena povoação na margem direita do Douro, mas uma grande cidade.
Hoje quem pensa no Porto também pensa em Prelada, Foz, Antas. Mas onde tudo começou foi nas escarpas íngremes. As escadas de granito que vemos nestas imagens são como uma peça de DNA que tanto nos diz sobre esta cidade. A conquista da paisagem pelo Homem está aqui patente. Não podemos deixar de ocupar, pois somos humanos. Mas podemos decidir como queremos esta paisagem que criamos. Eu gosto destas escadas.
Pedro Varela