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#Dias de sonho no Hotel Existência aka sentimentos de 10 dias em Brooklyn Heights / Manhattan / Williamsburg e 2 horas em Long Island City.
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Quero falar de felicidade e de bem-estar, desses raros (in)esperados momentos em que a voz na nossa cabeça fica silênciosa e nós nos sentimos em comunhão com o mundo.
Quero falar do tempo de finais de Fevereiro, do movimento das ruas vestidas de branco, lembrança pequena da neve que outrora havia visto em tenra idade.
Quero falar do beneficio do sono, dos prazeres da comida e do alcool da mistura de verduras e da (re)invenção do alimento e das bebidas sãs com o vil alcool, das festas e da música, as que provei e nao provei, as que ouvi e não ouvi.
Quero falar do Diogo, da Gabi e de recentes desconhecidos, do Mister White e do Lou Reed, da Yelle e dos arquitectos. Das top models de Varick Street, das inúmeras personagens que se cruzam, dos cães que as passeiam, de toda essa gente.
Quero lembrar aquilo tudo. Se querer tudo é pedir demasiado, então que seja apenas uma parte. Não, não – mais do que uma parte. Que seja quase tudo. Quase tudo, com espaços em branco reservados para as partes que faltam.
Quero lembrar aquilo tudo. Se querer tudo é pedir demasiado, então que seja apenas uma parte. Não, não – mais do que uma parte. Que seja quase tudo. Quase tudo, com espaços em branco reservados para as partes que faltam.
Quem não ama New York? Ou quem não a deseja amar? Desde os arranha-céus de Downtown, às manadas de turistas a passear e a devorar vorazmente as ruas e lojas de Times Square, o ambiente cool da TriBeca e Soho, o high-life de Upper East Side, ou Williamsburg, com as suas casinhas yuppies, tudo isto é facilmente “lovable”. O amor ainda não chegou vem apenas andando assim a meu lado devagarinho. Falo apenas de paixão platónica que se desvanece na eterna calma da cidade que não dorme. O nome ganhou consistencia material e aos poucos se apodera da minha (in)significante passagem.
Apetece-me apenas centrar na calma da vida movimentada de nova iorque, da falsa ideia de inquietação, insegurança, e da ideia popular de ser mais um numa cidade de milhares. É mentira, as pessoas são simpaticas, somos “sweeties” em qualquer starbucks, somos banhados pelo bom humor do empregado do metro ou do empresario do elevador. Tudo está atento, há sempre olhares cruzados, conversas espontâneas, seja uma troca interessada através da vitrina de um restaurante ou uma pura abordagem surreal com um “Are you lost?”, em tom quase psicopata.
É mentira, eles sabem que Portugal existe e que se fala Português e nao Espanhol, que somos filhos do Siza e que temos muito para lhes oferecer. É verdade! Todos têm um i-whatever, mas é mentira que isso os torna seres mecânicos ao som de um dispositivo. As pessoas são como as cidades e na mais conhecida cidade do mundo as pessoas também se querem cultas, contemporâneas e hospitaleiras. O “I love NY” nao é campanha publicitária de uma marca sem marca para turista comprar, New York é, sem dúvida, uma cidade amada e que é dificil não se gostar. Yeah, guys, we love NYC!
(P.S. soundtrack HOT CHIP Boy from school)
Paul Auster, As Loucuras de Brooklyn
#Rita [NY]
#Diogo [NY]
Paul Auster, As Loucuras de Brooklyn
#Rita [NY]
#Diogo [NY]