A novela Bolhão prossegue com novos desenvolvimentos. É impressionante como é possível lançar um concurso público nestas condições. Entretando decorre a vida no mercado, perdem-se oportunidades e tempo. Aqui fica a notícia do Público:
Passou um mês, mas a posição da TramCroNe (TCN) não sofreu grandes alterações. No início de Agosto, o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Lino Ferreira, avisou a empresa à qual foi adjudicada a recuperação e exploração do Mercado do Bolhão que tinha 30 dias para assinar o contrato de concessão. Caso contrário, a câmara ameaça levantar a garantia bancária de 250 mil euros e processar a empresa. O prazo chega hoje ao fim e o responsável da TCN, Pedro Neves, reafirma: "Estamos prontos a assinar um contrato que inclua uma cláusula de conforto onde esteja definido que, caso a nossa proposta de base não possa ser executada, podemos desenvolver um projecto que respeite os princípios do desenvolvimento urbano sustentável".Trocando em miúdos: assinar contrato, sim, mas que não obrigue a cumprir a proposta inicial apresentada pela TCN. Até porque o Igespar (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) já deixou claro que não a aprovará. [ler artigo público]